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Morre Chrystian: Entenda o que é rim policístico, doença que resultou na morte do cantor

Morre o cantor Chrystian, que fez dupla com Ralf, aos 67 anos

O cantor Chrystian, ex-dupla de Ralf, morreu aos 67 anos, na noite de quarta-feira, 19. Ele tinha sido internado mais cedo no Hospital Samaritano, em São Paulo, com uma “condição médica que exige repouso imediato e tratamento especializado”.

O falecimento do artista foi confirmado pela família e pela equipe do cantor por meio das redes sociais na madrugada desta quinta-feira, 20. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e o enterro do cantor.

1. O que é o rim policístico

A doença renal policística é hereditária, ou seja, caso um dos pais tenha a doença, ela pode ser transmitida para os filhos quando eles estão em formação.

Lúcio Requião, médico presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia e diretor clínico do Hospital do Rim (SP), diz que uma a cada mil pessoas têm essa condição, o que faz com que a doença seja relativamente comum.

“Para cada característica que é definida geneticamente, nós temos um gene herdado da mãe e um gene herdado do pai. Quando a doença é autossômica dominante, basta que um dos dois genes herdados esteja afetado para que a doença se manifeste. Então, em geral, quem tem rim policístico tem um pai ou a mãe com a mesma doença”, explicou o médico.

Apesar de mais comum em homens, o médico presidente da Sociedade Goiana de Nefrologia, Ricardo Araújo Mothé, explica que essa não é uma doença ligada ao cromossoma que define o sexo.

Sendo assim, a probabilidade de cada filho de pessoas afetadas nascer com essa doença é de 50%, não importando se é homem ou mulher.

“Não tem uma prevalência maior ou menor de acordo com o gênero. Mas o sexo masculino está associado a um pior prognóstico, geralmente ele evolui para a insuficiência renal mais frequentemente ou mais rapidamente do que as mulheres,” esclarece Mothé.

O urologista Pedro Junqueira, doutor pela Universidade de São Paulo (USP), reforça que a doença também não está atrelada a hábitos ou alimentação, justamente por ser algo genético.“Como é hereditário, o paciente que tem a genética terá uma grande chance de desenvolver os cistos, ou seja, não é uma doença contagiosa ou que tenha relação com algum tipo de alimento ou hábito e, infelizmente, não tem cura”, afirma Junqueira.

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